Ora aqui está uma óptima forma de aproveitamento de restos: Folhados

Sempre que sobra frango ou bolonhesa aqui em casa, esta é uma das soluções. Mas podem rechear os folhados com qualquer coisa que vos pareça bem - caril, salteado de legumes, molho e ingredientes de pizza... é só dar largas à imaginação.

Precisam de:

- recheio (neste caso usei sobras de frango refogadas em azeite e chouriço para dar mais sabor)

- massa folhada

- queijo ralado (opcional)

- manteiga derretida

.1. Cortar a massa em retângulos.

.2. Colocar uma colher de "recheio" e um pouco de queijo ralado num dos lados do retângulo.

.3. Fechar o retângulo e com um garfo calcar os cantos para selar o folhado.

.4. Pincelar cada folhado com manteiga derretida e colocar no forno (pré-aquecido a 180º) durante 20-25 minutos.

Uma das coisas que gosto sempre de ter na despensa porque utilizo imenso é polpa de tomate. Massas, lasanhas, bolonhesas, estufados, "arrozes"... perco a conta às receitas onde, em maior ou menor quantidade, gosto do toquezinho da polpa. Principalmente quando é enriquecida com alho, cebola ou ervas aromáticas.

Mas, à semelhança do que acontece com a maior parte dos alimentos processados, a polpa de tomate é uma bomba. Um verdadeiro crime do ponto de vista nutricional. Aquilo que deveria ser apenas tomate triturado - e condimentos vá - tem uma mixórdia de outras coisas adicionadas que são profundamente assustadoras, a começar pelo açúcar. Sim, sabemos que a acidez do tomate pode ser "contrariada" com açúcar mas 8-10 g de açúcar por cada 100 g de polpa parece-me um exagero.

Vai daí que andei em testes durante algum tempo e parece-me ter encontrado a melhor combinação para uma polpa carregadinha de temperos maravilhosos.

Ingredientes:

- 1,5 kg de tomate maduro

- 250 g de cebola

- 3/4 dentes de alho

- 100 g de pimentos (costumo usar um mix de verde/vermelho)

- 30 g de azeite

- 10 g de sal

- salsa, coentros e manjericão q.b.

- oregãos q.b.

- pimenta e noz-moscada q.b.

Preparação:

.1. Fazer refogado com azeite, cebola, alho e ervas.

.2. Adicionar metade da quantidade de tomate e triturar grosseiramente.

.3. Acrescentar o tomate restante e temperar com sal, pimenta, noz-moscada e oregãos. Triturar novamente. 

.4. Cozinhar durante aproximadamente 40-45 minutos. Ir mexendo para não pegar no fundo.

.5. ⚠ Cuidado com os salpicos a ferver! Triturar novamente, gerindo o tempo/intensidade de acordo com o grau de cremosidade/pedaços que pretendem. 

.6. Colocar a polpa em frascos (de vidro e tampa metálica) previamente esterilizados. 

[Se pretenderem uma conservação mais duradoura, podem pasteurizar os frascos colocando-os a ferver, já cheios e fechados, numa panela com água a dois terços da altura dos frascos, durante 25 minutos]

.7. Virar os frascos ao contrário até ao seu arrefecimento total para selar a vácuo.  

Com esta receita obtêm polpa para cerca de 3 frascos de 500 mL. 

Fechados e guardados em local fresco e seco, conservam-se durante mais de 3 meses. 

Já vos aconteceu terem de improvisar uma sobremesa em 5 minutos?

Desta vez partilho convosco um prato que é bem mais simples do que inicialmente parece - Arroz de marisco - e que tanto fica bem para um almocinho de domingo ou para uma jantarada com amigos.

O meu arroz de marisco leva sempre um apontamentozinho de peixe porque aqui por casa o mais novo ainda não aprecia convenientemente esta pequena maravilha que é um bom marisquinho 😐 e para que não se fique só por arroz, costumo acrescentar uns medalhões de pescada.

Comecemos pelos ingredientes que vão precisar:

- cebola

- azeite

- tomates (3-4)

- 1/2 pimento verde

- 1/2 pimento vermelho

- delícias do mar

- marisco a gosto (ou aquelas embalagens de cocktail de marisco)

- medalhões de pescada

- salsa e coentros q.b.

.1. Numa panela colocar o marisco (sem delícias do mar) e o peixe a cozer.

.2. Noutra panela, fazer um refogado com azeite e cebola picada. 

.3. Assim que a cebola começar a alourar, acrescentar o tomate cortado grosseiramente, os pimentos cortados em quadradinhos e o mix "salsa-coentros" picadinhos (não usar tudo aqui, deixar um pouco para polvilhar o arroz no final).

[Quanto mais tomate e pimento colocarem, mais vermelhinho e saboroso vai ficar o arroz]

.4. Deixar refogar cerca de 5 minutos.

.5. Retirar o marisco da panela em que cozeu e deixar que o peixe coza mais um pouco (≈ 5min.)

.6. Retirar o peixe e coar a água da cozedura. Acrescentar a água à panela onde está o refogado.

.7. Assim que começar a levantar fervura, acrescentar o arroz. O arroz deverá demorar cerca de 15 minutos a cozer mas devem ir vigiando para garantir que não ficam sem caldo.

[Como já devem ter reparado, não sou muito fã de quantidades na cozinha. Faço tudo um bocadinho a olho. Por isso vou vigiando o arroz porque gosto que não fique demasiado cozido e que fique com um caldinho razoável]

.8. Uns minutinhos antes do arroz terminar de cozer, juntar o marisco e as delícias do mar. 

.9. Retificar os temperos (juntar sal e pimenta se necessário).

.10. Polvilhar com o mix "salsa-coentros" e está pronto a servir.

Deliciem-se 😉

Quando a ocasião pede petiscos há um que não falha - Pica Pau. Muito simples de fazer, liga bem com tudo o resto e os ingredientes a usar são, regra geral, coisas que temos sempre em casa.

Precisam de:

- bifanas de porco

- alho

- louro

- pimentão doce em pó

- cerveja

- manteiga

- azeite

- mostarda

- pickles

.1. Cortar as bifanas em tiras.

.2. Marinar a carne com sal, alho picado, louro, pimentão doce e cerveja. Envolver bem a carne nesta marinada e deixar repousar cerca de 10 minutos. 

.3. Numa frigideira, colocar azeite e manteiga para fritar a carne. (Muito importante: guardar o molho da marinada)

.4. Assim que a carne começar a ganhar cor, acrescentar mostarda e mexer bem.

.5. Juntar o molho da marinada e envolver novamente.

.6. Deixar cozinhar por mais alguns minutos (5-7 tipo lusco-fusco 😂).

.7. Depois de retirar do lume, acrescentar os pickles cortados grosseiramente.

Não façam isto se não tiverem pão para acompanhar. Tão bom como a carne é, sem dúvida, a molhenga onde encharcamos o pãozinho! 😋

Querem um snackzinho super fácil de fazer e ótimo para comer sem culpas?

Pois bem, aqui têm chips de maçã (ou batatas fritas de maçã como o S lhes prefere chamar 😃)

Precisam de maçãs e um forno. Fácil não é? Eu gosto de polvilhar com um bocadinho de açúcar de côco e há também quem aprecie com canela (definitivamente não é o meu caso).

Só têm que cortar rodelas muito fininhas de maçã (podem usar uma mandolina se preferirem) e colocá-las, lado a lado, sem sobrepor, num tabuleiro forrado com papel vegetal ou tapete de silicone. A única coisa que retiro são os caroços, a casca fica toda.

Depois basta polvilhar com açúcar, canela, ou os dois. Forno baixinho (130º-150º, modo ventilado) durante ± 25 minutos. Passado esse tempo, virar para tostar do outro lado. Convém ir vigiando para não queimarem. Quanto mais fininhas forem as rodelas mais facilmente queimam mas também mais estaladiças vão ficar! 😉

Quando estiverem prontas é só deixar secar e guardar num frasco. E todas as manhãs preparar uma caixinha para aqueles snackzinhos ao longo do dia. 😋

A cozinha é uma das minhas paixões.

Uma das receitas de esparguete preferidas cá por casa!

Muito fácil de fazer e com um toquezinho de "verdes" que diminui o peso na consciência 😂

Vão precisar de:

- esparguete (é provável que fique igualmente bom com linguine ou tagliatelle mas não sou fã dessas variantes)

- espinafres

- miolo de camarão

- natas para vegetais Mimosa

- queijo ralado

- azeite e alho

.1. Cozer o esparguete ± 6 minutos (costumo tirar um bocadinho antes do al dente).

.2. Numa wok (ou frigideira) colocar um fio de azeite e 2 dentes de alho laminados.

.3. Assim que alourar, colocar o miolo de camarão e deixar cozinhar.

.4. Quando o miolo de camarão estiver pronto, acrescentar os espinafres e saltear.

.5. Juntar o esparguete (escorrido) e envolver tudo com as natas.

.6. Deixar cozinhar ± 2 minutos e polvilhar com queijo ralado.

Feito! Agora deliciem-se 😋

Atenção - não sou eu que digo.

A receita não tem nada de especial. Não tem segredo. Mas diz quem já provou que são mesmo boas. Aliás, são das mais solicitadas em lanches, festas e reuniões de amigos.

Faço a massa na bimby para garantir que os ingredientes ficam todos bem incorporados.

A receita rende 20 unidades (aprox.) de tamanho normal.

Colocar todos os ingredientes no copo e programar 20 seg/vel 6.

Depois da massa feita, untar a crepeira - uso sempre óleo de côco - e colocar uma concha de massa (ajustar a quantidade ao tamanho pretendido para a panqueca). Assim que começarem a aparecer umas bolhinhas de ar, é só virar a panqueca e alourar do outro lado.

Et voilá! Feitas as panquecas, resta cobri-las de tudo a que têm direito 😋