O meu amor é verde
Quem me conhece bem já deve ter estranhado a ausência por aqui de um tema bastante predominante na meu dia-a-dia! Tenho andando a marinar a ideia de escrever sobre um assunto que me diz tanto mas que é sempre polémico: futebol. Mas porque estamos em vésperas de um jogo que é sempre especial, abro hoje este capítulo da minha vida!
Não me lembro da vida sem Sporting, mesmo quando recuo às memórias mais longínquas da minha existência. Cresci a ver o meu avô dar murros nas mesas quando o Sporting falhava um lance, quando não ganhava, quando "perdia" o campeonato no Natal... Cresci a fazer viagens quinzenais aos domingos a todas as cidades acima de Leiria com bandeiras e cachecóis presos nos vidros do carro. Há cidades de que mal me lembro e a única memória que me ocorre é das imediações do estádio, dos adeptos a sair, dos cânticos e das bandeiras. Cresci a ser gozada na escola porque nunca ganhava nada, porque nunca tinha visto o meu clube ser campeão (e muitas vezes gozada por colegas a quem tinha que explicar o que era um fora de jogo 😏)
Cresci com o estigma de que o futebol não é para meninas... e que estranho era quando eu falava de futebol (lembro-me de quando comecei a namorar com o D um amigo nosso lhe ter dito: "vais ter sempre com quem falar de futebol" 😂)
Recordo na perfeição aquela tarde de domingo em maio de 2000, a noite de quinta em maio de 2005, a 1ª vez no velhinho José de Alvalade, a 1ª vez no Alvalade XXI, o jogo em que o Adrien me deu a camisola... a despedida do Liedson, o calcanhar do Xandão, a final da taça com o Braga... and so on!
1 comentários
Mais um
ResponderEliminar